Olá.
Aí vai para o nosso Blog.
1 - O que te trouxe até esta expedição?
Ah subir montanhas!
Subir montanhas é um gosto que se adquire, que cresce em nós como uma adição. A primeira vez que subi, fui ao Pico.
Depois houve alguém (um louco!) que propôs o Kilimanjaro. Confesso que a princípio não achei graça nenhuma à ideia, mas depois de uma expedição perfeita, depois da montanha mágica de África, tenho que, todos os anos, fazer o gostinho e ir beber um pouco do ar rarefeito da montanha. Esse ar que nos embebeda e nos dá perfeitos momentos de prazer. Mas primeiro é preciso sofrer, sofrer e sofrer para lá chegar.
2 - Que tipo de preparação fizeste?
Para já ainda estou naquela ansiedade desnorteada, a amontoar as coisas para levar, a borrifar de papéis amarelos todas as paredes ao redor da vista, a tentar lembrar o que não posso esquecer, a pensar no que ainda falta, a criar listas infindáveis de coisas que depois vou riscando com deleite, a sonhar com a partida, a gozar a antecipação da viagem. A preparação também faz parte do gosto de ir.
3 - O que esperas trazer desta experiência?
Do depois não espero nada, a não ser a satisfação de ter ido, de ter subido ou não. Mas mais que tudo, de ter partilhado convosco aquela hora mágica, que torna as pessoas belas, que dá paz ao mundo e o desvenda perfeito, que tinge de dourado as ravinas e as encostas e nos deixa felizes de estarmos vivos.
Bjinhos
Cristina
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