ARMED, 14 de Abril de 2011
Na ribeira de Imlil,
Pés de crianças
Chapinham seus sonhos
Nas águas revoltas…
E a Lua,
Opulenta,
Na noite de Armed
Acende o esplendor
Dos cumes nevados.
Na gite d’étape,
Rescendendo,
Diáfana,
Sublimados
Eflúvios
De óleos de Argan,
Viandante errante
Perscruto o silêncio,
Torturado,
Na angústia
Da longa vigília…
Pudesse eu, ó águas de Imlil,
Partir convosco à desfilada!
Pudesse eu, ó lua de Armed,
Perder-me contigo nas altas montanhas,
Libertar-me célere
Desta solidão
A que cruel sentença
Me traz agrilhoado!
António Rodrigues Rocha
E temos poeta!!
ResponderEliminarObrigado António Rocha pela partilha deste belíssimo poema.
Este grupo está sempre a supreerder-me. Agora descubro um poeta! Lindo, António.
ResponderEliminarMaria